domingo, 15 de junho de 2008

Apresentação Peterlongo

O projeto do stand Peterlongo recebeu ambientação para apresentação em sala de aula. Para mostrar um pouco do que seria o conceito do projeto "Celebrar a Vida!", foi montada uma estrutura com frases que reforçam a marca Peterlongo e as frases que demonstram que qualquer motivo é passível de celebração, associando a marca ao cotidiano das pessoas.

O projeto visa a interação das pessoas com o ambiente, proporcionando que elas possam brindar (com o champagne Peterlongo) e celebrar a vida por motivos considerados comumente como normais e cotidianos, despertando o interesse pelo simples e comum e dissociando a imagem do champagne como bebida específica para ocasiões especiais e grandes eventos.












domingo, 1 de junho de 2008

Exposição sobre Cartões Postais em Maceió/AL

Até o final do mês de junho de 2008 está em exposição no Museu Palácio Floriano Peixoto, localizado em Maceió/AL a Exposição temporária sobre Cartões Postais, que tem como foco a influência do cartão postal na história e sociedade, principalmente Alagoana.

A exposição foi montada basicamente em cubos de vidros, onde os cartões foram expostos de maneira a valorizá-los. Alguns outros dispositivos também foram expostos para contextualizar os cartões postais, tais como: varais de cartões, cestas com jogos educativos, dentre outros.

Este tipo de exposição é bastante interessante na medida em que consegue demonstrar para as pessoas a importância deste tipo de peça gráfica para o contexto histórico, cultural e social de um povo.

A ambientação da exposição não recebeu grandes verbas e por isso não é exemplo de modernidade e tecnologia. No entanto, para o profissional designer, serve como exemplo de criatividade, pois os designers tiveram que aproveitar do pouco que tinham para demonstrar de maneira clara, objetiva e interessante, criando espaços de interação com público. Como sabemos que nem sempre é possível trabalhar com ambientação que gere verbas altas para os contratantes, exemplos de simplicidade e criatividade são sempre bem-vindos.





Por todo o ambiente foram colocados painéis e banners explicativos sobre a exposição. Ao adentrar os diversos ambientes, o visitante consegue entender a lógica da exposição, uma espécie de caminho auto-didático.


Os painéis de vidro fazem intercalações com os cubos e possibilitam uma visualização mais fácil dos cartões expostos.


Os displays de arame simulam os de PDV's de cartões. Possibilitam que os visitantes entrem em contato com as obras expostas. Fazem parte das exposições temáticas, onde são encontrados cartões com temas variados, tais como infantis, turma da Mônica, músicas, dentre outros.



Os cubos de vidro colocam os postais como foco da exposição. Confeccionados em madeira e a parte de cima de vidro, possibilitam que o visitante veja a exposição, sem precisar tocar no objeto exposto.


As cestinhas de plástico levam o público para o mundo infantil. Uma forma diferente de utillização dos cartões postais: através de jogos educativos relacionados. A idéia é a interação do público com a exposição. As crianças têm a oportunidade de criar o seu próprio cartão postal.


Exposição em forma de "varais", conforme são comumente comercializados os cartões postais no Brasil.

Displays de Cinema


Zoom do display do Filme Homem de Ferro


Display do filme Homem de Ferro
Análise do display: O display trabalha com a tridimensionalidade para enriquecer o seu projeto. O display é facilmente visualizado dentre os demais displays dispostos na sala de entrada dos cinemas do shopping. A tridimensionalidade chama a atenção de quem passa pelo cartaz. Na foto de cima é possível perceber a diferença de nível entre o fundo do display e o personagem do filme.



Display do filme Agente 86
Análise do display: o projeto evidencia um formato e forma de apresentação bastante inusitada. O display é colocado nas salas de cinema de forma parecida com móbiles de teto. É impossível passar pela sala de entrada dos cinemas sem parar para reparar o display em questão. O Agente 86 parece pular do teto.



Display do filme Quebrando a Banca
Análise do display: o display trás como foco a casta de baralho, uma das "personagens" principais do filme. O projeto também valorizou a tridimensionalidade e trouxe as cartas interpostas em mais de um plano. As roletas do jogo ajudam na encenação do display e fazem a interligação entre os dois planos distintos.

domingo, 18 de maio de 2008

Museu Théo Brandão - Maceió/AL

O Museu Théo Brandão situa-se na cidade de Maceió, Estado de Alagoas, Nordeste Brasileito. Foi criado com o objetivo de guardar a história da arte, literatura e cultura do Estado de Alagoas.

Em visita ao local, foi possível perceber e registrar que se trata de um espaço que, apesar de estar situado em uma região muito pobre do país e que não possui muitas opções de lazer e cultura (além das regiões turísticas da cidade, baseando-se em paisagens naturais, sem intervenções e investimentos humanos), o local possui um interessante trabalho gráfico, ambiental e artístico, que vale a pena ser mostrado e divulgado. O Museu funciona em um prédio histórico da cidade, sem nenhuma restauração ou trabalho artístico que chame a atenção de quem passa em frente ao mesmo. Ao entrar no prédio o visitante se espanta com tamanha criatividade exposta pelo Museu Théo Brandão.

O Museu possui três andares, sendo dois deles reservados para a coleção permanente e um para exposição temporária. O espaço de história permanente guarda a história artística e cultural de Alagoas, enquanto que no espaço temporário mostra-se alguma arte ou expressão cultural que é referência para algum ponto interessante ligado à história de Alagoas e de seus nativos.

A exposição temporária atual chama-se "Identidade" e para a sua concepção utilizou-se de um recurso bastante simples e muito expressante, com efeito impactante para quem visita o Museu Théo Brandão. Para a criação dos espaços internos utilizou-se de materiais e efeitos muito simples e recorrente, porém, com muita criatividade. Espelhos, fios de nylon transparentes e iluminação fazem parte da lista de recursos muito bem utilizados para se criar efeitos tridimensionais cativantes e emocionantes para o público.

As imagens abaixo, bem como os comentários que as seguem, mostra um pouco do que o Museu tem como aplicação do DGA no Brasil. Foram selecionadas algumas imagens que demostram melhor estes espaços e efeitos tridimensionais no local, tendo em vista que o Museu é muito grande e possui enorme gama de coisas interessantes que somente quem tem a oportunidade de conhecer pessoalmente pode perceber.


Sala principal da entrada do Museu. Painéis plotados em adesivos registram a história Alagoana e seus principais personagens. Nos quadrados reservados para a colocação de peças que reforçam a história contada, a iluminação dá o efeito e impacto mais que interessante para o espaço, fazendo com que estas peças não só se tornem as principais peças do espaço, como também, chamem a atenção do público para a sua importância naquele momento.



Exposição permanente. Os objetos que representam a cultura do Artesanato Alagoano são expostos em vitrines transparentes e a iluminação dão importância e valor aos objetos expostos.







O espaço da exposição permanente reservado à Religiosidade Alagoana utiliza-se de iluminação e fios de nylon para criar todo o efeito emocionante e tridimensional do local. Através da iluminação escura do ambiente, apenas a palavra "FÉ" se sobressai no espaço. Por sua vez, pedaços de membros humanos são expostos de frente para a palavra iluminada. Estes membros representam aqueles que se foram mas que nunca deixaram de ter a "FÉ". Os membros são suspensos por fios de nylon que tornam-se invisíveis e os pedaços de restos humanos parecem flutuar sobre a "FÉ".





O espaço reservado para a demonstração da Arte Popular Alagoana surpreende-se principalmente pela]o móbile exposto bem no centro do salão principal do segundo andar. Este móbile, confecionada com materiais simples da cultura nordestina (fitas e papéis coloridos e translúcidos), foram expostos bem acima de um espelho redondo, instalado no chão do Museu. Este espelho dá ao visitante a oportunidade de se integrar com a arte e ver o objeto (móbile), que já é tridimensional, através de outros ângulos. Nas fotos acima é possível perceber o espelho circular instalado no chão e a vista de cima do mesmo. Dependendo do ângulo do visitante, a imagem muda e torna-se ainda mais exuberante.


Ao passear pelo Museu o visitante depara-se com plotagens ao longo das paredes com frases e versos pertinentes ao contexto do espaço. Mais uma demostração de aplicação gráfica no espaço do Museu.



Na exposição temporária "identidade" foi encontrado o mesmo efeito do espaço de Arte Popular, com móbile exposto acima do espelho circular, dando a sensação de interatividade, sendo que neste caso específico a intenção do autor da obra era a de dar ao visitante a chance de se ver no espelho e encontrar a sua própria "Identidade".

domingo, 11 de maio de 2008

Caverna do Dino

"A loja "Caverna do Dino" situa-se na cidade de Maceió/AL, no bairro da Jatiúca, zona nobre da cidade. Trata-se de uma loja de produtos infantis e que é temática em toda a sua ambientação.

A loja é totalmente ambiantada simulando uma caverna tipo aquelas dos desenhos animados (Família dos Dinossauros), com características bastante infantis. Para alcançar tal efeito os construtores da loja a confeccionaram com fibra de vidro, dando não só a textura como também o tridimensionamento desejado pelos idealizadores. A loja possui tanto as paredes internas e externas quanto os pilares, teto e objetos decorativos todos pruduzidos com este material. O efeito é fantástico e muito semelhante ao real. É impossível passar pelo local e não perceber a loja, que se destaca pelas cores e pela decoração, totalmente fora do convencional.

Na entrada há vários personagens relacionados ao tema da "Caverna do Dino", todos com traços bastante infantis. O revestimento em formato de pedras das cavernas com textura tridimensional dá o efeito mais atraente para o local, tendo em vista que chama a atenção e convida para que as pessoas adentrem a loja. O nome da loja também foi confeccionado utilizando-se de fibras de vidro e é tridimensional. Em cores chamativas, fontes infantis e personagens temáticos, ele dá ao cliente as indicações de que se trata de um ambiente temático e infantil.

No inteirior da loja continuam as paredes, teto e pilares com a mesma textura da parte externa (simulando a caverna), porém, o ambiente não é pesado, pois as cores e o conjunto não deixam que a loja passe outro imagem senão a de ambiente infantil, de desenhos animados. Há uma árvores enorme no meio da loja, também de fibra de vidro, totalmente iluminada e que chama a atenção principalmente das crianças presentes na loja. Esta árvore simula árvores de desenhos infantis e possui olhos, boca, naris etc. Suas folhas foram construídas com espuma prensada e sua iluminação destaca-se e a torna o maior atrativo dentro da loja.

Segundo a gerente da loja, a mesma existe há mais de dez anos. Porém esta decoração super diferente do convencional está na loja há pouco mais de três anos, o que aumentou em muito no interesse e entrada dos clientes para o interior das lojas. Ela avalia como bastante positiva o investimento dos propietários neste tipo de ambientação, pois os retornos superaram as expectativas.

Por se tratar de uma cidade turística e a loja estar localizada em região bastante privilegiada, a loja atrai todo este público, que é o seu público-alvo: turistas e classe média alta da cidade. Os produtos da loja são diversificados e a loja vende várias marcas infantis.

Não foi possível fotografar o interior da loja porque é necessária a autorização dos proprietários. No entanto, pela vista externa, que possui vitrines de vidro, é possível perceber um pouco do que foi relatado ao longo do texto."






terça-feira, 22 de abril de 2008

A Casa Fiat de Cultura trouxe a Belo Horizonte a exposição de Amilcar de Castro.

Os trabalhos desse mineiro, que também foi professor da UFMG por mais de 18 anos, destaca-se pela intuição artística que possuem ao tomar o espaço tridimensional.



Em uma sala especial na exposição em que são exibidas entrevistas e vídeos com Amilcar de Castro, o artista fala de como o processo é de experimentação. Com seu módulos de madeira ele se permite explorar as formas e contraformas que vão surgindo dos diferentes arranjos dos módulos.



Ele também fala que sua experiência com gráfico, e não pintor, faz com que trabalhe e crie pensando na estrutura, nas linhas da obra. Talvez por isso também Amilcar trabalhe tanto com as formas essenciais do quadrado, do triangulo e do circulo.

A exposição traz obras em cobre, ferro e madeira, desde os pequenos módulos até as grandes chapas dobradas. E ainda por fim, o próprio espaço da exposição harmoniza com as obras ao valorizar o espaço vazio, ou a contraforma se preferir.